Mesfin Gebrekristos, preso há um ano por causa de sua fé evangélica, faleceu vítima de meningite. Uma epidemia assolou a prisão militar de Wi’a, e deixou sete mortos. Mesfin, casado e pai de dois filhos, é o décimo cristão que se sabe ter morrido na prisão.
Mais de 2.800 cristãos continuam detidos em prisões, por se recusar a deixar sua fé. Esses homens são mantidos em condições subumanas, enfrentando torturas, falta de alimento e temperaturas insuportáveis.
Segundo informações divulgadas pela Portas Abertas Internacional, o governo solicitou que todo o povo informasse à polícia sobre cristãos reunindo-se ilegalmente na vizinhança. Essa é mais uma forma de pressionar as pessoas que tem a fé evangélica. As únicas instituições aprovadas pelo governo que não sofrem perseguição, são: igreja ortodoxa, luterana e católica; e grupos muçulmanos.
A solicitação foi feita durante um encontro chamado “Trabalhando com a polícia para evitar crimes no país”. Comandantes da polícia chamam de “atividades criminosas” as reuniões domésticas feitas por grupos não-registrados. Eles pedem aos civis para considerá-las da mesma forma.
O governo, por sua vez, afirma que tais atos criminosos devem ser punidos de acordo com a lei.
Segundo contatos no país, os líderes afirmam que será difícil convencer os membros de suas comunidades a encarar essas ameaças com ousadia. (CM)
Sobre Eritréia
Eritréia é o mais jovem país africano e é limitada a norte e leste pelo Mar Vermelho.
As primeiras fontes literárias onde são mencionadas estas terras são dos Egípcios de 2500 antes de Cristo e logo mais detalhadamente em 1500 antes de Cristo durante o reino da rainha Hatshepsut. Descrevem um país legendário chamado Punt rico e Mirra ao longo da costa meridio-occidental do Mar Vermelho. No século VIII antes de Cristo, aparece uma civilização urbana no planalto da Eritréia relacionada por uma parte do reino antigo de Sabá.
Agência Unipress Internacional
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