![]() O problema normalmente se intensifica durante o repouso, em especial à noite, antes da pessoa dormir. “Cerca de 80% das pessoas que sofrem com esta síndrome também apresentam movimentos periódicos dos membros inferiores enquanto dormem, o que contribui para a deterioração do sono”, comenta o reumatologista Roberto Ezequiel Heymann, coordenador do Ambulatório de Fibromialgia da disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quem tem o costume de movimentar as pernas com frequência, e de forma involuntária, pode sofrer com a síndrome e não saber, daí a importância de investigar as causas. “A pessoa pode sofrer apenas de ansiedade, mas é provável que tenha alguma ligação com a SPI”, ressalta. A síndrome das pernas inquietas acomete indivíduos de ambos os sexos e em qualquer idade. “Em média, 50% dos casos têm origem genética. Contudo, um dos fatores mais prováveis para o problema seria a disfunção de ferro no interior das células nervosas. Alterações na concentração da dopamina cerebral (responsável pela sensação de prazer e bem-estar) parecem também estar relacionadas, mas o mecanismo ainda é incerto”, salienta Heymann. Insuficiência renal, doenças neurológicas ou reumatológicas, fibromialgia (dor muscular crônica) e até o uso de alguns medicamentos – como antialérgicos e antidepressivos – também podem ser responsáveis pelo agravamento do quadro. “O tratamento depende das causas, mas, na maioria das vezes, usa-se dopaminérgicos, remédios usados no mal de Parkinson, e os anticonvulsivos (contra convulsões)”, explica o médico. (I.S.) |
Pernas inquietas
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