Omar Gude Pérez, um pastor evangélico cubano, foi condenado a seis anos de prisão, apesar de testemunhas idôneas garantirem que ele foi acusado falsamente por causa de sua liderança na organização cristã Apostolic Reformation. A casa da família do religioso também será confiscada como parte da sentença, publicada em 9 de julho de 2009.
O pastor foi preso pela primeira vez no dia 22 de maio de 2008, e ficou detido aguardando julgamento por mais de um ano.
Segundo o site Portas Abertas, os promotores tentaram acusar o pastor de “tráfico de pessoas”. E mesmo depois que as acusações foram retiradas por falta de evidências, o pastor não foi libertado.
Nos últimos meses, surgiram novas acusações ligando o religioso à falsificação de documentos e a atividades econômicas ilícitas. A petição dos advogados de acusação também afirmava que o pastor tinha “conduta e atitudes subversivas”.
Kenia, a esposa do pastor, informou que documentos e depoimentos falsos foram utilizados como provas no tribunal. Mais de 20 líderes de outras igrejas foram presos temporariamente e ameaçados nos últimos dois meses. Alguns deles foram detidos dias antes da audiência de Omar, indicando a tentativa das autoridades de controlar o possível apoio ao pastor.
Houve um aumento nas violações da liberdade religiosa desde que Raul Castro assumiu o poder em 2008, e a sentença entregue ao pastor segue um padrão de hostilidade com os grupos religiosos. Por exemplo, nos últimos nove meses, o pastor Roberto Rodriguez também foi julgado por falsas acusações. Na semana passada, ele recebeu um mandato ordenando que se apresentasse ao tribunal. (CM)
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