Os cristãos que vivem no Laos estão sofrendo cada vez mais restrições. A eles têm sido negado atendimento médico, o acesso a água, o direito de levar seus filhos à escola e proteção da lei. O observatório Human Rights Watch for Laos Religion Freedom (HRWLRF) denunciou uma nova perseguição anticristã no país asiático, que viola sua Constituição.
As autoridades comunistas acusam os cristãos de aderir a crenças importadas, que representam uma ameaça para o sistema político. Nas últimas semanas, a polícia deteve dezenas de cristãos, entre eles o pastor Thao Oun, acusado de tentar destruir a nação e o governo com sua fé.
As autoridades também ameaçaram centenas de cristãos e expulsaram muitos de suas aldeias. Eles também impediram o acesso de fiéis às suas igrejas.
Em alguns casos, as autoridades tentaram forçar os cidadãos a renunciar à fé, inclusive com o uso da violência. Muitos cristãos também estão em perigo em várias cidades onde qualquer cidadão pode atacá-los sem receber consequências penais.
A situação para os cristãos no Laos piorou muito nos últimos meses. Trata-se de uma verdadeira volta ao passado, à perseguição anticristã dos anos 90, que retrocedeu devido à pressão internacional e ao risco de perder a ajuda financeira. Agora, depois que o governo estabeleceu relações estreitas com estados totalitários vizinhos como a China, as autoridades voltam a perseguir os cristãos.
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