A venda de livros pela internet, em supermercados e bancas de revistas também foi decisiva para atender a um grande público cada vez mais interessado pela espiritualidade. O boom foi impulsionado pelos novos livros da fé, que não se limitam à doutrina religiosa.
Segundo Sinval Filho, diretor da Associação de Editores Cristãos (Asec), a maioria dos best-sellers deste mercado transita na fronteira entre a autoajuda e a ficção. Ele explicou que existe uma forte tendência de sensibilização espiritual e de leitores ávidos por livros que falem de fé, sem falar de igreja.
À margem dos pontos de venda de destaque - responsáveis por 45% do mercado -, os livros evangélicos se fortalecem nos canais alternativos de comercialização: livrarias especializadas, vendas de porta em porta e igrejas. São eles os principais responsáveis pelo crescimento do segmento religioso.
Segundo a Asec, o mercado editorial evangélico cresce 25% ao ano, em sintonia com o aumento do número de fiéis da doutrina na população - são mais de 40 milhões de seguidores e 200 mil igrejas. O faturamento somado das editoras ultrapassa os R$ 300 milhões. Sinval Filho garante que a profissionalização do setor vai garantir a presença dos livros evangélicos nas prateleiras nos próximos anos.(CM)
Agência Unipress Internacional
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