A Liga Norte da Câmara de Deputados da Itália, aliada do governo de Silvio Berlusconi, apresentou, na última segunda-feira (5), um projeto de lei que penaliza o uso da burca, o véu muçulmano que cobre o rosto e corpo da mulher, e determina punição de dois anos de prisão e multa de 2.000 euros (cerca de R$ 5.200) para quem não cumprir a determinação.
O porta-voz da Liga, Roberto Cota, que apresentou a proposta, disse querer cancelar a lei vigente, emitida em 1975, que proíbe o uso em locais públicos de capacete ou qualquer outro elemento que esconda o rosto “sem motivo justificado”.
A Liga mantém as sanções previstas na lei de 1975, mas inclui na lista de elementos proibidos o uso de lenços como máscaras cobrindo o rosto das pessoas.
A proposta gerou críticas da oposição, entre elas da porta-voz do Partido Democrata (PD) na Comissão de Justiça da Câmara, Donatella Ferranti, que tachou a iniciativa de “inconstitucional” por discutir a liberdade religiosa.
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