Não envolva sua família

Ele falou algo que não devia, na hora do sangue quente lançou “dardos” inflamados de raiva e veneno. Arrependeu-se no mesmo momento em que as palavras saíram, agora precisa esfriar a cabeça. Magoada, ela o deixa na sala, vai para o quarto, olha o telefone e liga para a mãe: “Preciso desabafar...” Então, conta tudo. Ofendida como está, adiciona um pouco de veneno para a mãe entender como seu esposo pode ser um malvado. Revoltada, a mãe sente raiva do genro: “Como ele pode tratar minha filha assim? Ela merece alguém melhor. Descarado, cafajeste!” (percebam que uma semente foi plantada nesse coração). Depois do desabafo, a esposa resolve buscar um copo d’água. Passando pela sala, o marido arrependido a chama, reconhece que estava errado, pede desculpas e os dois fazem as pazes. Você acha que ela, ligando para a mãe e explicando o que aconteceu, vai conseguir apagar a imagem ruim que esta sogra tem do genro? Isso se ela lembrar de ligar. Muitas mulheres caem nesse erro e depois não entendem a animosidade que sua família tem para com seu marido. Consequência disso também é que a família se vê no direito de se intrometer na vida do casal. A partir de hoje, não leve mais os problemas que acontecem entre você e seu esposo para seus familiares. Se precisar desabafar, converse com uma obreira na igreja, uma esposa de pastor ou mesmo um pastor casado. Estes saberão lhe aconselhar de forma apropriada. Assim a imagem do seu marido não será denegrida diante de sua família e eles também não se intrometerão em seu casamento. Mas, amigas, vejam bem, existem exceções: se sua mãe é uma pessoa madura e de Deus, ela saberá lhe aconselhar sem se intrometer ou guardar mágoas. Também estou me referindo a “probleminhas” corriqueiros. Se ele é violento, você precisa não somente de todo apoio familiar como denunciá-lo à polícia. Até mais.